segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PLANO DE CUIDADOS - D. Anaíde Andrade Dias

1) Diagnóstico da Comunidade


a) Descrição da área
--> Físico/Ambiental/Geográfico = A residência de D. Nair se encontra em uma área plana com rua calçada e arborizada. A região apresenta casas com fossas sépticas, energia elétrica e água encanada. Além disso a rua apresenta coleta seletiva do lixo (rua limpa) se localizando próximo à USF Sol Nascente (não há presença de barreiras geográficas de acesso no caminho até o posto).

-->Socioeconômico = As famílias que compõem a comunidade são na sua maioria simples. Há a presença de água encanada para todas as casas, apesar de todo o bairro ter escoamento de dejetos através de fossas e não por esgoto. Também identificamos a ausência de pavimentação adequada em alguns locais, fato que gera muita poeira.

--> Cultural/Histórico = A comunidade se formou há bastante tempo mas, segundo moradores, era um lugar com poucas casas, mas cresceu muito nos últimos 20 anos. Seu crescimento ocorreu devido ao desenvolvimento natural da cidade e á chegada de novos moradores. 

--> Religioso = Na comunidade há a presença de Igrejas Evangélicas que abrangem uma parte significante da região. A comunidade católica é composta de duas Igrejas situadas na comunidade onde, aos domingos, são celebradas missas.

b) Identificação de Políticas Públicas, Organizações e Movimentos Sociais.

--> Equipamentos Públicos = Na região há a presença de uma escola pública de ensino fundamental que abrange grande parte da demanda da comunidade. Na comunidade há apenas uma praça que, segundo os moradores, está em mal estado e necessita de reformas além de ser insuficiente para a demanda da comunidade. Na comunidade há também um posto de atendimento da estratégia de saúde da família, estando bem localizada e segundo os moradores com quem conversamos atende eficientemente as necessidades da comunidade.

-->Associações, Grupos Culturais e Religiosos, Grupos de Auto-Ajuda = Na comunidade, conseguimos identificar a presença de duas igrejas católicas e uma evangélica, as duas próximas às casas das famílias acompanhadas. Há também a existência de um encontro de casais promovido pela igreja católica local. Não foi possível identificar presença de associações, grupos culturais ou de auto-ajuda.

--> Políticas Governamentais = Na comunidade é relevante a quantidade de beneficiados com os programas bolsa-família e bolsa-escola, apesar de que as famílias que acompanhamos não serem beneficiadas por esses serviços. O impacto destes programas governamentais na comunidade é bastante positivo visto que várias famílias são carentes e necessitam destes benefícios para compor adequadamente a renda familiar.

c) Barreiras de Acesso

Não identificamos nenhuma barreira de acesso da família a ESF.

2) DIAGNÓSTICO DE FAMÍLIA

--> Situações de Vulnerabilidade/Risco = Quanto a situações de vulnerabilidade podemos perceber que D. Nair mora sozinha há muito anos e a maioria dos filhos mora fora do estado e dificilmente vem visitá-la. Além disso D. Nair é possui hipertensão arterial muito elevada mesmo com o esquema terapêutico de 3 medicamentos.

--> Estrutura de Organização Familiar = D. Nair mora sozinha e um de seus filhos (Francisco) mora perto de sua casa e, quando ela precisa, ele a ajuda.

--> Diagnóstico Sócio-econômico/ Cultural/ Religioso = D. Nair é aposentada (2 aposentadorias) há muitos anos de forma que consegue equilibrar os gastos e viver bem. D. Nair não participa de nenhum movimento cultural e é católica. 

--> Redes de Relações Sociais da Família = D. Nair apresenta uma boa rede de relações sociais com a vizinhança, sobretudo com sua vizinha ao lado chamada de Leninha. Segundo ela, há alguns dias ela teve uma pequena discussão com D. Terezinha por motivos banais.

--> Inter-relações Sociais entre os Membros da Família = Não encontramos nenhuma característica de conflito na família. E ela apresenta uma boa relação com todos os filhos, embora morem fora.

--> Levantamento da situação saúde-doença da família = D. Nair apresenta hipertensão arterial sistêmica descompensada e, por isso, e por isso possui uma certa vulnerabilidade.

3) PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

a) Diagnóstico 

--> Demanda Familiar = D. Nair reconhece um certo risco por morar sozinha e ficar muito tempo distante de seus filhos.

--> Demanda da USF = A demanda da USF faz referência, principalmente, ao acompanhamento da situação de saúde de D. Nair para o controle de sua hipertensão arterial sistêmica.

--> Demanda do estudante = Encontramos a demanda de encaminhamento de D. Nair para revisar seu esquema terapêutico, uma vez que sua hipertensão é muito descontrolada.

PLANO DE CUIDADOS - D. Terezinha Gomes da Costa

1) Diagnóstico da Comunidade

a) Descrição da área
--> Físico/Ambiental/Geográfico = A residência de D. Terezinha se encontra em uma área plana com rua calçada e arborizada. A região apresenta casas com fossas sépticas, energia elétrica e água encanada. Além disso a rua apresenta coleta seletiva do lixo (rua limpa) se localizando próximo à USF Sol Nascente (não há presença de barreiras geográficas de acesso no caminho até o posto).

-->Socioeconômico = As famílias que compõem a comunidade são na sua maioria simples. Há a presença de água encanada para todas as casas, apesar de todo o bairro ter escoamento de dejetos através de fossas e não por esgoto. Também identificamos a ausência de pavimentação adequada em alguns locais, fato que gera muita poeira.

--> Cultural/Histórico = A comunidade se formou há bastante tempo mas, segundo moradores, era um lugar com poucas casas, mas cresceu muito nos últimos 20 anos. Seu crescimento ocorreu devido ao desenvolvimento natural da cidade e á chegada de novos moradores. 

--> Religioso = Na comunidade há a presença de Igrejas Evangélicas que abrangem uma parte significante da região. A comunidade católica é composta de duas Igrejas situadas na comunidade onde, aos domingos, são celebradas missas.

b) Identificação de Políticas Públicas, Organizações e Movimentos Sociais.

--> Equipamentos Públicos = Na região há a presença de uma escola pública de ensino fundamental que abrange grande parte da demanda da comunidade. Na comunidade há apenas uma praça que, segundo os moradores, está em mal estado e necessita de reformas além de ser insuficiente para a demanda da comunidade. Na comunidade há também um posto de atendimento da estratégia de saúde da família, estando bem localizada e segundo os moradores com quem conversamos atende eficientemente as necessidades da comunidade.

-->Associações, Grupos Culturais e Religiosos, Grupos de Auto-Ajuda = Na comunidade, conseguimos identificar a presença de duas igrejas católicas e uma evangélica, as duas próximas às casas das famílias acompanhadas. Há também a existência de um encontro de casais promovido pela igreja católica local. Não foi possível identificar presença de associações, grupos culturais ou de auto-ajuda.

--> Políticas Governamentais = Na comunidade é relevante a quantidade de beneficiados com os programas bolsa-família e bolsa-escola, apesar de que as famílias que acompanhamos não serem beneficiadas por esses serviços. O impacto destes programas governamentais na comunidade é bastante positivo visto que várias famílias são carentes e necessitam destes benefícios para compor adequadamente a renda familiar.

c) Barreiras de Acesso

Não identificamos nenhuma barreira de acesso da família a ESF.

2) DIAGNÓSTICO DE FAMÍLIA

--> Situações de Vulnerabilidade/Risco = Quanto a situações de vulnerabilidade podemos perceber que D. Terezinha é mais susceptível aos riscos do que Seu Geraldo, uma vez que ela possui hipertensão arterial sistêmica de grau elevado e sempre ficava muito nervosa durante as visitas quando questionávamos sobre sua pressão arterial. 

--> Estrutura de Organização Familiar = Na casa residem duas pessoas (D. Terezinha e Seu Geraldo) sendo Seu Geraldo o responsável pela renda da família com o dinheiro de sua aposentadoria. 

--> Diagnóstico Sócioeconômico/ Cultural/ Religioso = D. Terezinha não trabalha e faz as tarefas de casa diariamente. Eles tiram o sustento apenas da aposentadoria de Seu Geraldo que também não mais trabalha. Moram em uma casa alugada com 4 cômodos, simples com água encanada e energia elétrica. A família não participa de nenhuma movimento ou grupo na comunidade. D. Terezinha é evangélica e Seu Geraldo é católico, ambos não-praticantes. 

--> Redes de Relações Sociais da Família = O casal tem uma boa relação social com a vizinhança com vários vínculos de amizade. Durante as caminhadas diárias do casal, eles conversam com vários amigos e, ao chegar em casa, se sentam na calçada de casa e conversam com várias pessoas.

--> Inter-relações Sociais entre os Membros da Família = Não encontramos nenhuma característica de conflito entre a família. 

--> Levantamento da situação saúde-doença da família = A família apresenta uma vulnerabilidade de D. Terezinha devido à sua hipertensão, sendo que ela cumpre o esquema terapêutico de forma correta mas seus problemas de ansiedade interferem no resultado esperado. 

3) PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

a) Diagnóstico 

--> Demanda Familiar = A família não percebe nenhuma situação de risco.

--> Demanda da USF = A demanda da USF faz referência, principalmente, ao acompanhamento da situação de saúde da família e de um possível encaminhamento de D. Terezinha para conhecer o serviço do CAPS.

--> Demanda do estudante = Conseguimos identificar uma demanda de encaminhamento de D. Terezinha para conhecer os serviços oferecidos pelo CAPS, na tentativa de controle e manejo de sua ansiedade. Além disso achamos necessário o agendamento de uma consulta com o médico da USF Sol Nascente para revisar seu esquema terapêutico para hipertensão arterial. 


Genograma - Família D. Nair

Genograma - Família D. Terezinha e Seu Geraldo

Obs.: Lembrando que D. Terezinha e Seu Geraldo não possuem filhos, decidimos então, por colocar mais uma geração de seus antecedentes no genograma.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

8ª Visita de SFC III - Família de D. Terezinha Gomes da Costa

Visita dia 30.11.2011


Ao realizarmos a visita na casa de D. Nair, fomos fazer a visita na casa de D. Terezinha. Ao chegarmos lá D. Terezinha e seu Geraldo tinham acabado de chegar do posto de sáude Sol Nascente. D. Terezinha nos afirmou que havia ido, com uma prima sua, realizar uma consulta! D. Terezinha afirmou que a médica que atendeu havia passado alguns exames e uma vitamina (D. Terezinha disse que tinha sido uma exame de sangue). Em seguinda D. Terezinha nos falou que a médica pediu para ela fazer o exame da glicemia capilar (HGT)! Ao fazer o exame, foi diagnosticado de D. Terezinha estava com a glicemia alta. Além disso, Seu Geraldo também verificou a sua glicemia e percebeu que ela também estava descontrolada, isto é, estava um pouco elevada. Por fim, Seu Geraldo começou a falar como era a sua vida no sítio e como era o seu relacionamento com os parentes de lá. Afirmou que nos últimos dias um primo (que mora no sítio catolé) veio procurar Seu Geraldo para conversar e colocar os papos em dia. Já quando estava nos despedindo, D. Terezinha nos falou que as caminhadas não estava mais dando certo, em virtude de Seu Geraldo ficar conversando com os conhecidos na rua. No final, nos despedimos do casal e desejamos um feliz natal e um próspero ano novo!


8ª Visita de SFC III - Família de D. Anaíde de Andrade Dias

Visita dia 30.11.2011


Na última visita domiciliar na casa de D. Nair, fomos novamente muito bem recebidos! Ela estava arrumando a casa e fazendo o almoço! Perguntamos se poderíamos conversar um pouco e ela, como sempre, se mostrou bem receptiva, oferecendo as cadeiras para sentarmos! Sentamos e logo perguntamos como ela havia passado a semana! Ela nos disse que passou muito bem e que havia recebido os convites da missa de 2 anos da morte do seu filho. Ela nos mostrou, aparentando muita tristeza, o convite da missa. Ficamos um pouco surpreso, pois vimos algumas lágrimas no olhos de D. Nair. Então resolvemos mudar um pouco o assunto! Ela se mostrou bem empolgada e antes de mais nada ofereceu - nos picolé. Aceitamos e ela, muito feliz, foi até a geladeira pega os picolés. Enquanto chupavamos o picolé, ela nos contou que seus filhos era contra o fato dela fazer esses picolés para vender, uma vez que ela não precisa (já ganhava um bom dinheiro com a aposentadoria). Ela nos disse que fazia esses picolés para vender, em virtude de ser um passa - tempo para ela! Ela nos falou que, como mora sozinha, precisava fazer algo para poder distrair e parar de pensar no marido (já falecido) e no seu filho (já falecido). Resolvemos ir, e nos despedimos de D. Nair agradecendo a gentileza de sempre ter nos atendido de forma alegre! Desejamos um feliz natal e um próspero ano novo!

7ª Visita de SFC III - Família de D. Terezinha Gomes da Costa

Visita dia 17.11.2011


Ao chegarmos na casa de D. Terezinha e Seu Geraldo, à tarde, eles estavam sentados na calçada conversando. Sendo assim, percebemos que o clima entre os dois estava melhor! Cumprimentamos o casal que logo chamou para entrar e conversar lá dentro. Entramos, sentamos e começamos a conversar. D, Terezinha, como sempre, foi a primeira a conversar. Como de costume já começou falando da sua pressão alta! Além disso, D. Terezinha afirmou que já há alguns dias não vem se sentindo muito bem. Ela vem se queixando de um mal - estar, uma dor de cabeça forte e uma dor no peito em pontada (segundo D. Terezinha). Fala ainda que se sente muito cansada ao fazer atividades como lavar roupa ou a louça do almoço. Resolvemos acalmar um pouco D. Terezinha (mesmo ela se queixando de dores semelhantes a uma angina) e orientamos ela a procurar o posto de saúde Sol Nascente! Seu Geraldo, meio preocupado, logo nos falou que ela vinha sentindo isso há alguns dias e que não gosta muito de ir ao posto de saúde em virtude da demora no atendimento. Ele falou que foi receber os medicamentos para diabetes essa sexta feira (ontem) e houve uma certa demora para a entrega dos medicamentos. Resolvemos explicar para Seu Geraldo que existem muitas pessoas que, da mesma forma que ele, precisam de receber os medicamentos, por isso que existe uma certa demora! Por fim, resolvemos verificar a PA de Seu Geraldo (120 x 80 mmHg) e a de D. Terezinha (150 x 100 mmHg). Quando íamos saindo, chegou alguns amigos de D. Terezinha, então resolvemos ficar para conversar um pouco com eles. Em seguida, resolvemos ir e marcamos uma última visita para a próxima semana!